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Afinal, o que é ansiedade?

Ao contrário do que muitos pensam, a ansiedade não é exclusiva àquelas pessoas geralmente vistas como mais "nervosas" e "agitadas". Na verdade, a ansiedade é um mecanismo inerente ao ser humano. Evolutivamente nos foi importante enquanto espécie desenvolver um meio que nos protegesse e assegurasse nossa integridade. Desta forma, nosso cérebro foi moldado para detectar sinais que possam nos colocar em risco.


Quando esse estado protetivo, por motivos internos e/ou externos torna-se prejudicial por sua frequência e intensidade, podemos considerar como uma ansiedade disfuncional ou até mesmo fechar critérios diagnósticos para Transtornos de Ansiedade, como por exemplo o Transtorno de Pânico ou Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).


Podemos compara-la com um despertador. Explico: imagine que você terá uma reunião importante e coloca seu despertador para tocar e assim não perder a hora. Se o despertador toca na hora programada e você segue seu planejamento, ele cumpriu seu papel de facilitador e te foi útil. Agora, considerando que este despertador esteja com algum defeito e, sem saber, você o programa para tocar e conta com que ele vá te despertar na hora esperada.


Porém, ao apitar, você repara que, quando tentar interrompê-lo, o alarme não cessa e conforme você tenta resolver este problema, as horas passam, você se atrapalha e chega atrasado para a reunião. Nesta situação, o despertador cumpriu a função esperada, porém, por estar desregulado, acabou por atrapalhar você.


A ansiedade tem importantes funções para nosso funcionamento, porém é possível que esse alerta apite mais que o necessário, causando incômodo e prejuízos.

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